Neurologia - Perguntas respondidas
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Na maioria das vezes, as cefaleias (dores de cabeça) não tem uma causa específica, e são denominadas cefaleias primárias. Nesses casos não há benefício em fazer exames e o diagnóstico é feito durante a consulta, baseado em critérios específicos para o diagnóstico. Tais cefaleias podem trazer impacto negativo nas tarefas diárias e na qualidade de vida da pessoa. Não recomendo fazer novo exame, mas sim procurar um Neurologista para fazer um diagnóstico correto, excluir possibilidade de causas secundárias de dor de cabeça e avaliar a indicação de tratamento. Lembrando sempre que o uso excessivo de analgésicos pode piorar uma dor de cabeça pré-existente.
Atenciosamente;
Dr Filipe Miranda Milagres Araujo - Neurologista
CRMMG 57.153
RQE 42.850
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Boa tarde!
Hipoplasia da artéria cerebral anterior na porção A1 é uma variante anatômica presente em torno de 10% dos indivíduos. É uma alteração que ocorre durante a vasculogênese e angiogênese do embrião (formação dos vasos cerebrais nas primeiras semanas de vida, ainda na fase fetal). Existem, na maioria das vezes, duas artérias cerebrais anteriores (direita e esquerda), interligadas por uma artéria chamada comunicante anterior; e nos casos em que há tal variação anatômica, o calibre da porção A1 é inferior (hipoplasia) ao da mesma porção contralateral, fazendo com que esta, leve o suprimento sanguíneo do território cerebral que seria irrigado pelas duas artérias. Esta é apenas uma variação da normalidade, não se configurando uma doença vascular, portanto, não é grave, e não demanda tratamento.
Dr Filipe Miranda Milagres Araujo
CRMMG 57.153
RQE 42.850
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A enxaqueca, ou migrânea, é uma das causas mais comuns de cefaleia, acometendo uma porcentagem maior de mulheres que homens, e com um forte componente genético (entre 60 a 80% dos migranosos têm pelo menos um parente de primeiro grau com a doença). É uma doença benigna, geralmente com manifestação transitória pouco frequente, porém incurável.
As crises são caracterizadas por dor moderada a intensa, com sintomas associados desagradáveis, trazendo substancial impacto na qualidade de vida da pessoa. O tratamento envolve alterações comportamentais e de hábitos de vida, e medicamentos para tratamento sintomático (da dor), e profilático, quando indicado. Devido à fisiopatologia complexa da dor, ainda não totalmente compreendida, se torna improvável que, em tempos atuais, algum medicamento leve à cura da doença. Existem várias opções terapêuticas medicamentosas que podem levar a um bom controle das dores e assim trazer alívio e melhora na qualidade de vida.
Desde medicamentos orais a injetáveis como a toxina botulínica para enxaqueca crônica, e o recente medicamento biológico, erenumab.
Diante dessas informações, é importante que procure um Neurologista para uma abordagem mais especializada da sua dor de cabeça, que possa lhe trazer maior conforto e controle das dores.
Um abraço!
Dr. Filipe Miranda Milagres Araujo
CRMMG 57153 / RQE 42850
CRMSP 203949 / RQE 79755
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Podes consultar inicialmente com neurologista, devido apresentar exames normais; na sequência se houver necessidade o colega encaminhará para o Neurocirurgião!
Edson Duarte MacielNeurologiaNeurologia PediátricaSolicitar agenda