Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Existem medicações que podem substituir o Rexulti* (brexpiprazol), caso não esteja funcionando ou esteja tendo efeitos colaterais que impeçam o tratamento. Quanto a qual remédio pode ser usado no lugar dele, vai depender do que está sendo tratando - pois ele pode ser usado como antidepressivo, em depressões resistentes, como estabilizador do humor ou como antipsicótico.
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Olá, provavelmente esta agressividade está relacionada a déficit nas funções executivas causado pelo retardo e TDAH. Quadros de agitação e nervosismo podem estar associados a ansiedade também e é necessário avaliação. Sugiro observação atenta a esses comportamentos e marcar consulta com psiquiatra da Infância e adolescência.
O profissional deve fazer uma investigação diagnóstica e esclarecimentos sobre o quadro, trazendo segurança ao paciente e familiares. Lembro que uma boa Aliança Terapêutica aliada ao autoconhecimento podem ajudar a lidar com as adversidades e trabalhar estratégias saudáveis de enfrentamento aos desafios que surgirem.
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Só se interna quando há riscos de suicídio ou violência grave imediatos. Se for o caso, a internação ajuda no sentido de proporcionar proteção, enquanto se faz um tratamento, pelo menos até o ponto onde não haja mais riscos graves. Internações, atualmente, geralmente duram apenas algumas semanas, quando necessárias. Apesar de o tratamento antidepressivo poder aliviar ou mesmo eliminar estes riscos, muitas vezes eles estão relacionados ao ambiente natural da pessoa e ao estresse ambiental, de modo que a volta ao ambiente natural pode trazer de volta aos riscos.
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Olá, quadros como esse precisam ser avaliados por um Médico Psiquiatra. As alterações de comportamento que causam dificuldades no relacionamento justificam a consulta com um especialista, bem como alterações do sono. Há várias formas de fazer o tratamento para este quadro, mas é importante que seja feito um diagnóstico adequado.
Nesse caso, hipóteses de Transtorno de ansiedade e depressão podem ser aventadas. Sugiro que seja realizada uma consulta com psiquiatra para uma investigação diagnóstica e esclarecimentos sobre o quadro, trazendo segurança ao paciente e familiares. Lembrar que a informação e o autoconhecimento podem ajudar a lidar com esta situação e trabalhar estratégias saudáveis de enfrentamento aos desafios que surgirem.
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É possível ter TAB (transtorno afetivo bipolar) e TPB (transtorno de personalidade "borderline"), simultaneamente. Porém, muitas vezes, os comportamentos inicialmente diagnosticados como sendo de TPB são, na verdade, comportamentos intercríticos do TAB ou episódios subclínicos de TAB. Importante persistir no tratamento. A persisência e a adesão são fatores importantes para o sucesso.


