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Psiquiatria - Perguntas respondidas

Bom dia, minha mãe tomou por conta própria lamitor 100 mg e, no dia seguinte, amanheceu com visão dupla e turva. Suspendeu imediatamente a medicação, mas após 4 dias, continua do mesmo jeito. O efeito já não deveria ter passado?
  • O efeito já deveria ter passado, na maioria dos casos. Mas, se ela estava tomando há vários dias ou se algo está dificultando a eliminação, pode demorar mais. Outra explicação seria que a causa não esteja relacionada ao Lamitor* (lamotrigina). Fale com o psiquiatra dela.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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  • Leve a mesma a um Pronto-socorro imediatamente para melhor avaliação e conduta.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
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Como faço para convencer meu filho a ir ao psiquiatra?
  • Procure o psiquiatra, primeiramente você, e fale com ele. Certamente, ele conseguirá lhe dar dicas para estimular seu filho a visitá-lo. Não há como orientar, sem conhecer os detalhes do caso e os possíveis motivos da resistência.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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  • Fala que vai levá-lo ao médico da cabeça, o médico das emoções. Assim fica mais leve!

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
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Minha mãe tem esquizofrenia refratária. Há 30 anos ela toma haldol, diazepan, olanzapina de 5 e 10 mg, mas tem dias que ela fica muito agitada. O que posso fazer?
  • Deve conversar com o psiquiatra dela, que conhece pessoalmente o caso. Não há como orientar, sem avaliá-la.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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  • Se ela tem esquizofrenia refratária, ela deveria estar tomando Olanzapina 30mg ao dia ou Clozapina 300mg ao dia.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
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Eu tenho TODOS os sintomas do TDAH, mas não tenho condições de passar com especialista particular. Passava pelo SUS, mas ele me diagnosticou com transtorno misto (depressão e ansiedade), mas confesso não ter muito conhecimento sobre o TDAH. ME AJUDEM
  • TDAH
    "É um transtorno do neurodesenvolvimento que se manifesta desde a infância e que causa prejuízo em diversos aspectos da vida das pessoas, especialmente prejuízo acadêmico e no trabalho.

    Classificação em 3 tipos:
    1-Desatento
    2-Hiperativo-impulsivo
    3-Combinado

    A origem neurobiológica é atribuída a 2 modelos principais:
    1-resultado no déficit central de inibição devido a alterações no circuito dorsal estriado e ramificações mesocorticais de dopamina
    2 -resultado do déficit na sinalização de recompensas tardias e alterações nos processos motivacionais que envolvem o circuito frontal ventral estriado e ramificações mesolímbicas.

    Variantes genéticas:
    TDAH persistente
    TDAH remitente
    Casos subliminares: desatenção, procura por novidades, hiperatividade, impulsividade, acidentes.
    A causa não está totalmente elucidada.
    Atribui-se a causa a fatores tanto genéticos quanto ambientais.
    A taxa de hereditariedade do TDAH em crianças pode chegar a 74%.

    Fatores de risco ambientais:
    - Consumo de álcool e cigarro na gravidez
    - Exposição a chumbo e a outros metais pesados
    - Uso de drogas pesadas na gravidez
    - Meningite e infecção grave pós parto

    Escalas:
    SNAP IV para crianças e adolescentes
    ASRS-V1 para adultos

    Tratamento pode ser medicamentoso com uso de psicoestimulantes como Metilfenidato e dislexanfetamina.
    Tratamento não farmacológico inclui intervenção cognitiva e comportamental. A psicoterapia que mais dá resultados no paciente com TDAH é a linha cognitiva comportamental.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
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  • Peça uma segunda opinião, de outro psiquiatra, no SUS. Não há como ajudar, sem avaliar pessoalmente seu caso.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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  • Aceitou o tratamento proposto pelo psiquiatra? Mensalmente, alguém me procura porque tem TDAH. A maioria não tem. Muitas vezes, há comorbidade de TDAH com outro transtorno mental, que precisam ser tratados também. Sempre se pode procurar um segundo profissional ou opinião, mas algumas vezes, manter-se com o primeiro profissional pode ser mais vantajoso, porque acumula mais informações, incluídas as falências no tratamento.

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    Dr. Osvladir Custódio
    Dr. Osvladir Custódio
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Minha filha tem 13 anos. Perdeu o pai aos 7, tem crises de ansiedade, também tem baixa autoestima e já se cortou algumas vezes. Levei ao psiquiatra, foi passado Citalopram 10 mg uma vez ao dia. Você acha que vai ajudar??
  • O citalopram é uma medicação usada principalmente em depressão e em alguns tipos de ansiedade. Infelizmente, sem conhecer pessoalmente o caso de sua filha, não há como saber se é um remédio indicado, no caso dela e mesmo se o tratamento dela deve ser medicamentoso, medicamentoso com psicoterapia ou somente com psicoterapia. A Sra. deve tentar o que o psiquiatra recomendou ou, se não estiver segura, pode consultar outro(a) profissional. Mas, somente com base em suas informações, não há como opinar.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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  • Sim. O Citalopram é um bom antidepressivo e uma boa medicação para ansiedade. Pode ser necessário ajuste da dose, pois 10mg é uma dose bem baixa. Seria importante também buscar psicoterapia para sua filha lidar melhor com a questão do luto pela morte do próprio pai, não é algo fácil de superar. Abraço!

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
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  • O mais importante é o seguimento: levá-la ao psiquiatra para verificar a resposta ao tratamento. Em qualquer tratamento, podem ser necessários ajustes ou combinações de tratamentos que são verificados de acordo com a necessidade.

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    Dr. Osvladir Custódio
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Atenção: as informações contidas nesta página não visam substituir as orientações do seu médico. Sua pergunta será encaminhada aos especialistas do catalogo.med.br, não sendo obrigatoriamente respondida pelos profissionais listados acima.