Psiquiatria - Perguntas respondidas
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Nessa situação é importante você mostrar a ele o antes e o depois, ou seja, mostre como ele era sem a doença e depois fale pra ele como ele ficou diferente com a doença, isso vai melhorar a razão e o entendimento sobre o que foi provocado de mudanças quando o quadro começou. Também mostre o porquê do tratamento ser importante, ou seja, diga que o remédio o deixou mais tranquilo, sem os sintomas. Ele precisa perceber isso. Daí, a coisa ficará fácil pra ele se auto gerenciar e reconhecer a necessidade do tratamento.
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Dependendo do grau de comprometimento psiquiátrico, é possível estimular a pessoa a procurar um tratamento (ou aceitar que o levem a um tratamento) e, se o profissional estabelecer um bom vínculo com o paciente, muitas vezes acaba aceitando tratar-se. Em situações extremas, pode haver necessidade de internação, pelo menos até haver uma melhora que possibilite o tratamento ambulatorial ou em consultório. O grau de aceitação não depende somente do grau de adoecimento, mas pode haver variações individuais, como em pacientes não psicóticos. Sugiro que, se tiver muitas dificuldades em estimular seu filho a aceitar pelo menos fazer uma consulta, que faça você a consulta com um especialista, que poderá orientá-lo de modo específico para o caso de seu filho.
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Seu filho precisa consultar um psiquiatra, pois é impossível diagnosticar e orientar tratamento à distância. Pessoas que dizem que a bebida alivia podem estar passando por problemas pessoais, estarem com depressão ou sintomas de ansiedade. A avaliação presencial por um especialista possibilitará fazer o diagnóstico correto e instituir o tratamento adequado.
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A Esquizofrenia é um transtorno psicótico que é confundido com outros quadros e também pode haver comorbidades como uso de drogas ou ansiedade, entre outros quadros. Precisa ver o que não melhorou em termos de sintoma, se é uma comorbidade ou uma sequela ou resquício da própria doença esquizofrenia. Um tratamento mal realizado pode deixar sequelas. Procure um psiquiatra da sua confiança.
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A esquizofrenia é um transtorno que todo psiquiatra deve saber tratar, apesar de alguns, realmente, terem mais experiência. Em alguns hospitais-escola ligados a faculdades de medicina, há serviços sub-especializados no tratamento de pessoas com esquizofrenia. Entretanto, a evolução das pessoas com esquizofrenia é variável. Há casos em que pessoas, com o tratamento adequado e instituído logo no início do quadro, tem uma evolução excelente e, tratadas, não aparentam ter tido surto psicótico. Mas, isto nem sempre ocorre e, em outros casos, mesmo com tratamento correto, a melhora não é tão grande. Assim, seria necessário você conversar com o psiquiatra e tirar todas as suas dúvidas, inclusive sobre o que é possível esperar, de positivo e negativo, no caso de seu filho.
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Não é possível fazer um diagnóstico online, mas os sintomas que você refere são muito sugestivos de depressão. Procure o quanto antes um psiquiatra, porque permanecer assim é muito perigoso. Se for depressão, há bons tratamentos. A psicoterapia, por outro lado, pode ajudar você a lidar melhor com o estresse da situação de mãe. Um psiquiatra saberá indicar se você deve tomar remédios, fazer psicoterapia ou ambos.
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A fluoxetina é usada principalmente para tratamento de quadros ansiosos e de depressão e, geralmente, há necessidade de pelo menos 2 a 3 semanas para se ter algum efeito positivo. Assim, se você tomou por apenas uma semana (se o remédio tiver sido bem indicado) perdeu, justamente, a possibilidade de ter os efeitos positivos. A suspensão da fluoxetina, por outro lado, não costuma dar quadros de abstinência, então é possível que o que você sente esteja relacionado ao fato de você não ter tratado corretamente seu transtorno (ansiedade? depressão?). Volte ao seu médico e converse sobre o que ocorreu, para ele poder orientá-lo corretamente.


