Rivotril - Perguntas respondidas
-
Normalmente, a presença de arritmias cardíacas não impede o uso do Rivotril* (clonazepam). Não há como saber se, no caso deste idoso, o uso está indicado corretamente mas, de modo geral, o uso de benzodiazepínicos de meia-vida longa, como o clonazepam, em idosos, é contraindicado, por risco de quedas e prejuízos de memória. Quanto maior a dose, mais frequente o uso e mais prolongado, maiores os riscos de que ocorram prejuízos de memória, alguns podendo ser irreversíveis. Como o clonazepam é aprovado para ansiedade, existem tratamentos mais seguros e, se for usado para insônia (uso não oficialmente aprovado), também existem condutas mais seguras.
-
Procure um psiquiatra com experiência em transtornos de uso de benzodiazepínicos e tranquilizantes. Não é difícil retirar o Rivotril* (clonazepam), quando o psiquiatra tem os devidos cuidados mas, sempre, há necessidade de colaboração do paciente, no sentido de saber que algum desconforto pode haver, durante a retirada. Cabe ao psiquiatra diminuir ao máximo este desconforto (às vezes se consegue eliminá-lo) e cabe ao paciente tolerar, se houver algum, em prol de parar de usar uma substância cujo uso em longo prazo, comprovadamente, pode ser prejudicial.