Neurologia - Perguntas respondidas
-
Olá,
Existem várias causas possíveis para a diplopia. O principal meio de diagnóstico é o exame neurológico feito no consultório.
Com um bom exame físico podemos identificar se o problema está no tronco cerebral, nos nervos dos olhos ou nos músculos que controlam a movimentação dos globos oculares.
Se puder, venha fazer uma consulta e certamente as coisas serão esclarecidas.
Atenciosamente,
Roger Taussig Soares
-
Existem alguns exames que fazem o diagnóstico de miastenia gravis. O neurologista saberá qual deve ser indicado em cada caso.
A Miastenia gravis não tem cura, mas em geral tem um bom controle com medicamentos e eventualmente com cirurgia para retirada do timo. Para mais informações, procure nosso consultório.
Atenciosamente,
Roger Soares.
-
A duração do tratamento da epilepsia é extremamente variável, sendo algumas vezes durante toda a vida. A decisão de parar o tratamento é extremamente difícil para qualquer médico neurologista e depende de um exame clínico acurado, do tempo durante o qual o paciente está livre de crises (nunca menos de 2 anos), do tipo de epilepsia apresentado e de um a três eletroencefalogramas feitos em sequência. Alguns neurologistas preferem diminuir lentamente a quantidade da medicação quando tomam a decisão de parar o tratamento. NUNCA PARE O TRATAMENTO SEM CONSULTAR SEU MÉDICO NEUROLOGISTA.
-
O tratamento para convulsão deve se estender por pelo menos 2 anos de completa remissão das crises convulsivas. O livro CURRENT DE NEUROLOGIA-BRUST corrobora essa afirmação de tempo de tratamento. Após esse período, o paciente deve realizar o desmame dos medicamentos que pode ser realizado em algumas semanas. Alguns pacientes portadores de lesões sequelares no cérebro muitas vezes não conseguem realizar o desmame e por isso em alguns casos necessitam do uso de anticonvulsivantes por um período superior a dois anos. Interessante lembrar que eletroencefalograma alterado durante o tratamento medicamentoso pode estar associado a uma chance maior de recidiva das crises após a realização do desmame. Caso o paciente retorne a ter crises convulsivas, após o desmame completo, deverá retornar a fazer uso da medicação e consultar novamente com o seu neurologista.