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Psiquiatria - Perguntas respondidas

É POSSÍVEL VENCER A 'DEPRESSÃO' SOZINHO? SEM AJUDA... SEMPRE ME VI SOZINHO, DEPOIS DE TROCAR DE CIDADE, REALMENTE CONSEGUI PERCEBER COMO A MINHA VIDA É VAZIA. ESTOU MUITO TRISTE COM ISSO, NÃO ME IMPORTO MAIS COM NADA, MAS EU QUERO MELHORAR.
  • A depressão é um estado no qual a pessoa se sente desanimada e/ou profundamente triste, a maior parte do tempo. Por vezes, alguns pacientes deprimidos relatam que o que sentem não equivale à tristeza nem ao desânimo, sendo algo extremamente sofrido e indescritível.

     

    Ao lado deste desânimo ou tristeza, a pessoa perde o prazer em fazer aquelas coisas das quais gostava, antigamente; pode ter insônia ou excesso de sono; falta ou excesso de apetite; dificuldades de concentração; ideias negativas, que vão desde a auto-depreciação, ao excessivo pessimismo, passando por ideias de culpa ou mesmo de morrer ou suicidar-se.

     

    A depressão envolve alterações químicas no cérebro, mas pode ser desencadeada ou piorada por fatores como estresse contínuo, maus tratos, maus relacionamentos interpessoais.

     

    Por vezes, um episódio de depressão pode desaparecer sozinho, sem tratamento. Mas, grande parte das vezes, ele pode ocorrer, novamente, mesmo sem que haja um novo gatilho.

     

    Situações de tristeza ou desânimo frequentemente são resolvidas pelas pessoas sem que tenham de recorrer a ajuda profissional, simplesmente mudando de emprego, de moradia, aumentando suas atividades agradáveis, estabelecendo novos relacionamentos. Entretanto, não se recomenda que você tente vencer sozinho uma verdadeira depressão. Você deve procurar um psiquiatra que possa diagnosticar e tratar seu problema. Ele dirá se há necessidade (geralmente há) de medicações e se deve ser feita, também, uma psicoterapia, que pode ser feita com psiquiatra (que seja também psicoterapeuta) ou psicólogo clínico.

     

    As medicações antidepressivas são bastante eficazes e não causam dependência.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Sozinho é mais complicado, mais difícil. Sugiro fazer ruma psicoterapia, pois você está em risco de entrar em uma depressão.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Meu filho foi diagnosticado com TDAH desde os 7 anos de idade, mas na verdade nunca vi hiperatvidade, apenas desatenção. Chegou a tomar ritalina. Hoje tem 18 anos, está viciado em maconha e teve um surto psicótico. Onde procurar ajuda em Cabo Frio?
  • Existe o transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) com predominância de sintomas de desatenção. O tratamento também costuma ser feito com Ritalina* (metilfenidato) e costuma melhorar. Usam-se, também, técnicas comportamentais, que podem complementar a medicação ou, em alguns casos, até substituí-la.

    Apesar de pessoas com TDAH terem uma maior incidência de uso de drogas, frequentemente elas procuram drogas estimulantes, como a anfetamina que, inclusive, melhoram sua desatenção, apesar das potenciais consequências negativas.

    A maconha é uma droga composta de várias substâncias, das quais a principal que causa dependência é o canabinol. Seu efeito costuma piorar os sintomas de desatenção e leva a dificuldades de aprendizado.

    Pessoas com uso de maconha podem desenvolver sintomas psicóticos, seja por estarem intoxicados com uma quantidade alta de droga, seja porque já tinham predisposição a quadros psicóticos e a maconha funcionou "apenas" como gatilho. Infelizmente, nestes casos, a tendência do problema é continuar mesmo que a pessoa pare de usar drogas.

    Em todas as cidades, há postos de saúde vinculados ao SUS. Na maioria das cidades, há os CAPS-AD (abreviação de Centro de Atenção Psicossocial - Álcool e Drogas), que podem tratar de usuários de drogas.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Procure um CAPS (centro de Atenção psicossocial), seria o melhor lugar para tratar seu filho, pois ele precisa de ajuda de uma equipe multiprofissional para lidar com este sofrimento. Seria importante parar o uso da maconha também.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Tenho uma ansiedade sem controle, nervosismo ao extremo, vontade de quebrar tudo, acordo várias vezes à noite, pensamentos suicidas, choro incontrolável, pessismista, nada vai dar certo. Meus filhos têm medo de mim quando estou nervoso, escitalopram.
  • Pela sua descrição, parece que você está com um quadro depressivo, com componentes ansiosos e, talvez, comportamentos impulsivos.

     

    Não fica claro se você quis dizer que está tomando escitalopram. Se estiver, vale dizer que ele é um remédio antidepressivo e costuma melhorar, também, a ansiedade.

     

    De resto, talvez pudesse reformular a pergunta e ser mais detalhado para que possa respondê-la melhor.

     

    Sobretudo, nunca esqueça de esclarecer tudo com seu psiquiatra, que é o médico que melhor conhece seus problemas.

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    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
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  • Parece um quadro depressivo-ansioso. Sugiro passar em consulta psiquiátrica, ver se o escitalopram está te deixando mais irritado, avaliar troca ou associação de outras medicações.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Como devo tratar o déficit de atenção sem hiperatividade? É muito triste seguir a vida assim.
  • Primeiramente, é necessário que se faça avaliação com uma psiquiatra experiente em déficit de atenção, pois apenas ele(a) é qualificado(a) para diagnosticar o problema.

    Existem, pelo menos, duas possibilidades:

    1) a pessoa tem o transtorno de déficit de atenção/hiperatividade com predominância de sintomas de déficit de atenção. Neste caso, o tratamento pode ser feito com medicações apropriadas, como o metilfenidato, por exemplo. Inclusive, a melhora pode ser até maior do que nos casos em que há, também, hiperatividade.

    2) a pessoa tem apenas sintomas de déficit de atenção, sem ter o quadro completo. Nestes casos, o uso de medicação ainda pode ser feito, mas é mais discutível.

    Em ambos os casos estão indicadas técnicas de terapia comportamental, que tanto podem tratar muitos pacientes (mesmo que não tomem medicação) quanto podem ser coadjuvantes eficazes do tratamento medicamentoso.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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  • Você deve tratar com medicação, Ritalina ou algum similar. Procure um psiquiatra para avaliação.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
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    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
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Tudo indica que tenho déficit de atenção e hiperatividade tinha quando criança. Agora continua esse problema que me dá muita tristeza, tenho 29 anos, o que eu faço?
  • O transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) começa na infância e pode permanecer pela vida inteira ou melhorar e reaparecer na vida adulta.

    Suas características, agitação física (mais comuns em crianças) ou sensação subjetiva de inquietação (em adultos). A pessoa com TDAH costuma ser impontual, perder detalhes, interromper os outros quando fala, começar atividades e passar para outras antes de terminar as primeiras; têm dificuldades de concentração, a não ser para algumas atividades que consideram muito estimulantes; frequentemente fala muito e de modo superficial, por vezes falando o começo e o fim de um assunto e não percebendo que omitiu o meio.

    Algumas pessoas não têm o quadro completo.

    Você precisa procurar um psiquiatra que tenha experiência em TDAH para avaliá-lo. Ele saberá indicar qual o melhor tratamento para você. Drogas frequentemente usadas são o metilfenidato, a atomoxetina (que não tem no Brasil) e a lisdexanfetamina. Além disto, técnicas comportamentais específicas também costumam levar a bons resultados.

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    Dr. Ivan Mario Braun
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    Psicoterapia
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  • Procure um psiquiatra para avaliação do quadro atual e melhor conduta medicamentosa. Psicoterapia cognitivo-comportamental também pode ajudar.

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    Dr. Marcelo Marui Biondo
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