Doutor Responde
Login

Psiquiatria - Perguntas respondidas

Estou tomando olcadil há mais de um mês para depressão, mas não estou sentindo melhoras. O que faço?
  • Procure um psiquiatra para troca desta medicação, o Olcadil pode viciar se usado por tempo prolongado.

    1
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Dr. Marcelo Marui Biondo
    Psiquiatria
    Psiquiatria da Infância e Adolescência
    São Paulo / SP
    Solicitar agenda
  • O Olcadil, sendo uma medicação da classe dos benzodiazepínicos, não está indicado para tratamento de depressão em monoterapia, ou seja, sozinho. É necessário que se adicione um antidepressivo à essa prescrição, para que haja melhora efetiva. Discuta com seu médico sobre isso, e de preferência procure um especialista na área, que poderá te indicar a melhor opção para seu caso.

    0
  • O cloxazolam (que é a substância que o Olcadil* contém) não é uma medicação apropriada para depressão. Ele é uma medicação para ansiedade, do grupo dos benzodiazepínicos.

     

    O uso dele, hoje em dia, costuma ser evitado, pois esta família de drogas pode causar problemas de memória, coordenação motora e quedas. Quando usado, recomenda-se que não seja em pessoas acima dos 65 anos e seu uso não dure mais de 4 a 6 semanas.

     

    Se seu diagnóstico for realmente depressão e esta for a única medicação que estiver sendo usada, seu tratamento está equivocado.

    0
    Dr. Ivan Mario Braun
    Dr. Ivan Mario Braun
    Psicoterapia
    Psiquiatria
    São Paulo / SP
    Marcar consulta
Tenho 43 anos e desde os 17 tenho depressão. Já me tratei com alguns médicos da área mas até hoje não tive o retorno desejado, sinto muita angústia, tristeza, choro muito, sinto uma dor no peito, não tenho vontade de fazer nada, sinto dores no corpo.
  • O objetivo do tratamento da depressão é a "remissão total", isto é, o tratamento de todos os sintomas depressivos. A remissão total envolve muitas vezes doses mais altas de antidepressivos, bem como o seguimento psicoterápico, atividades físicas e, eventualmente, outras modalidades de tratamentos complementares. Para isso o seguimento regular com um profissional é necessário, inclusive para que este profissional possa verificar se a dose está adequada e se outras formas de tratamento complementar são necessárias.

    0
      1
      Dr. Eduardo de Castro Humes
      Dr. Eduardo de Castro Humes
      Psicoterapia
      Psiquiatria
      São Paulo / SP
      Solicitar agenda
    • Precisa ver quais antidepressivos que já tomou, qual dose e por quanto tempo. Outra coisa pra se investigar é depressão uni ou bipolar. Em caso de depressão bipolar, o tratamento muda.

      0
      Dr. Marcelo Marui Biondo
      Dr. Marcelo Marui Biondo
      Psiquiatria
      Psiquiatria da Infância e Adolescência
      São Paulo / SP
      Solicitar agenda
    • Vou tentar complementar a resposta que você já recebeu de outro colega, que está correta.

       

      Aparentemente, você tem uma depressão associada a sintomas de ansiedade. Alguns antidepressivos são mais eficazes que outros, neste tipo de quadro. Esta pode ser uma causa possível de sua ausência de controle.

       

      Por outro lado, infelizmente, alguns casos de depressão, bem mais raros, mesmo tratados adequadamente, não são controlados.

       

      Também existe a questão de se o(a) paciente está tomando as medicações adequadamente. Há muitas pessoas que, por medo de tomar medicações (medo de dependência, por exemplo) ou por sentirem efeitos colaterais, acabam não aceitando os remédios que o psiquiatra prescreve ou tomando doses erradas. Isto é uma causa frequente de a pessoa não ficar boa. Assim, é fundamental tomar as medicações corretamente, na dose prescrita pelo médico e pelo tempo adequado (geralmente, há necessidade de se experimentar um remédio por semanas ou meses e, se o efeito for adequado, pode haver necessidade de tomá-lo pelo resto da vida).

       

      Quando as medicações foram usadas corretamente, pode haver necessidade de se utilizar alguns tipos de medicação que não são propriamente antidepressivos, mas podem ajudar na ação deles, tais como o pramipexol (usado na doença de Parkinson) ou hormônios tireoidianos.

       

      Apesar de haver muito preconceito contra ele, um tratamento muito eficaz para alguns casos de depressão grave é a eletroconvulsoterapia (ECT), que tem o nome pejorativo de "eletrochoque". Ao contrário do que muitos pensam, trata-se de um tratamento indolor e sem efeitos colaterais graves. Ele é feito sob o efeito de uma leve anestesia geral e a aplicação de relaxantes musculares. A aplicação propriamente dita dura cerca de 2 segundos, durante os quais se faz passar uma corrente elétrica pelo cérebro. Quando indicado corretamente, é um tratamento seguro e que, algumas vezes, tem efeito mais rápido que o uso de antidepressivos.

      0
      Dr. Ivan Mario Braun
      Dr. Ivan Mario Braun
      Psicoterapia
      Psiquiatria
      São Paulo / SP
      Marcar consulta
    Minha namorada já chegou a falar em se matar durante algumas brigas que tivemos, mas eu pensei que era coisa da boca pra fora... porém na nossa última briga ela fez alguns riscos na barriga, no braço e um corte na coxa! Provável caso de depressão?
    • Quando alguém fala em matar-se, geralmente está expressando o quanto sua situação está difícil. Isto pode ocorrer em casos de depressão, em situações de conflitos interpessoais e mesmo em questões envolvendo valores morais de um indivíduo.

       

      Assim, depressão é apenas uma das causas.

       

      Por outro lado, existem comportamentos auto-agressivos como machucar-se, pinicar-se ou cortar-se que ocorrem em algumas pessoas em situações de ansiedade muito intensa. Por vezes, elas relatam que o ato de machucar-se alivia, um pouco, a angústia.

       

      Este comportamento também ocorre quando a pessoa quer chamar a atenção dos outros para seu sofrimento.

       

      Em todos estes casos, deve-se fazer uma avaliação psiquiátrica.

      1
      Dr. Ivan Mario Braun
      Dr. Ivan Mario Braun
      Psicoterapia
      Psiquiatria
      São Paulo / SP
      Marcar consulta
    • Sua namorada necessita ser avaliada por um Psiquiatra para realizar o diagnóstico e para a correta indicação de tratamento. Ela também se beneficiará de psicoterapia. É importante que esses dois profissionais (Psiquiatra e Psicólogo) trabalhem em conjunto.

      1
      Drª. Patricia Cirillo
      Drª. Patricia Cirillo
      Psiquiatria
      Rio de Janeiro / RJ
      Solicitar agenda
    • Pode ser depressão, ansiedade ou um caso de transtorno de personalidade. Procure ajuda psicológica e psiquiátrica para ela se tratar corretamente e ficar melhor consigo mesma e com os outros.

      0
      Dr. Marcelo Marui Biondo
      Dr. Marcelo Marui Biondo
      Psiquiatria
      Psiquiatria da Infância e Adolescência
      São Paulo / SP
      Solicitar agenda
    Minha sogra, do nada, agride verbalmente as pessoas que estão em volta dela e, logo em seguida, nega tudo. Levei-a no geriatra para teste de Mal de Alzheimer e deu negativo. O que poderia ser? Ela toma antidepressivo.
    • Sua sogra pode ter vários problemas diferentes.

      Frequentemente, alterações comportamentais súbitas em pessoas de mais idade são devidas a alterações cerebrais (não só na doença de Alzheimer, mas também em casos de tumores, infecções, acidentes vasculares cerebrais) ou, mesmo, a doenças em outras partes do organismo (por exemplo, deficiências de vitaminas, uso de algum medicamento, infecções, tumores).

      Em pessoas com depressão, pode haver oscilações do comportamento e maior irritabilidade, o que poderia explicar algum grau de agressividade. Também, em alguns casos conhecidos como "transtorno bipolar", o uso de antidepressivos pode levar ao desenvolvimento de quadros de agressividade, aceleração, irritabilidade.

      Certamente, ela deve ser avaliada por um psiquiatra.

      0
      Dr. Ivan Mario Braun
      Dr. Ivan Mario Braun
      Psicoterapia
      Psiquiatria
      São Paulo / SP
      Marcar consulta
    • Pode ser um monte de coisas: depressão, disfunção tireoideana, transtorno de humor bipolar, ansiedade, transtorno de personalidade, trauma cranioencefálico, hematoma subdural, demência vascular, doença de Pick, entre outros.

      0
      Dr. Marcelo Marui Biondo
      Dr. Marcelo Marui Biondo
      Psiquiatria
      Psiquiatria da Infância e Adolescência
      São Paulo / SP
      Solicitar agenda
    Boa noite, doutores! Tenho 35 anos. Há algum tempo (sinto vergonha de dizer a quanto, pois nunca tive coragem de pedir ajuda) sinto fortes dores no peito, muita angústia. Não consigo andar de ônibus, avião e de estar na presença de muitos.
    • Seu quadro é bastante comum. É ótimo que esteja buscando orientação. Procure um Psiquiatra pois com o tratamento te ajudará com os sintomas e melhorará sua qualidade de vida.

      0
      Drª. Patricia Cirillo
      Drª. Patricia Cirillo
      Psiquiatria
      Rio de Janeiro / RJ
      Solicitar agenda
    • É um quadro de ansiedade, busque uma consulta com psiquiatra e um(a) Psicólogo(a).

      0
      Dr. Marcelo Marui Biondo
      Dr. Marcelo Marui Biondo
      Psiquiatria
      Psiquiatria da Infância e Adolescência
      São Paulo / SP
      Solicitar agenda
    • Possivelmente, você está com um quadro de ansiedade. Existem vários tipos de transtornos ansiosos: por exemplo, a ansiedade generalizada se caracteriza por preocupações exageradas em relação a várias áreas da vida da pessoa e podem ocorrer vários sintomas físicos, tais como palpitações, tremores, suores, falta de ar, dores no peito e sensação de opressão.

      Este tipo de sintomas, associado a uma sensação de medo intenso e vontade de escapar do lugar onde se está caracteriza as crises de pânico.

      Pessoas com crises de pânico frequentemente desenvolvem fobias, que são quadros nos quais ocorrem medos exagerados de situações como, por exemplo, estar no meio de muita gente. Quando a pessoa procura enfrentar a situação, sente um intenso desconforto.

      O tratamento costuma ser muito eficiente e, geralmente, se baseia no uso de medicações como os inibidores de recaptação de serotonina e na terapia comportamental ou psicoterapia comportamental-cognitiva.

      Alguns casos podem ser tratados apenas com psicoterapia, porém as medicações costumam tornar o processo mais fácil.

      É importante saber que as principais medicações usadas neste tipo de problemas NÃO causam dependência.

      DEVEM SER EVITADAS ao máximo, entretanto, as medicações benzodiazepínicas (aquelas que são vendidas em embalagens com faixa preta). Elas podem causar dependência e problemas de queda e memória e só devem ser usadas em alguns casos graves, de preferência apenas por algumas semanas e em pessoas jovens.

      0
      Dr. Ivan Mario Braun
      Dr. Ivan Mario Braun
      Psicoterapia
      Psiquiatria
      São Paulo / SP
      Marcar consulta
    Atenção: as informações contidas nesta página não visam substituir as orientações do seu médico. Sua pergunta será encaminhada aos especialistas do catalogo.med.br, não sendo obrigatoriamente respondida pelos profissionais listados acima.